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TDAH entenda o cérebro de quem tem este transtorno

Atualizado: 8 de set. de 2020


Quem tem o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), apresenta déficits relacionados:

• à atenção;

•controle do impulso;

•nível de atividade

Estudos relatam que pessoas com TDAH apresentam disfunção do Lobo Pré-Frontal, o que pode explicar muitos dos comportamentos manifestos. As disfunções nas áreas do Lobo Pré-Frontal podem afetar o sistema motor, provocar déficits nas funções cognitivas, afetivas, comportamentais e sociais, decréscimo na inibição do impulso e controle, dificuldade em focar e sustentar a atenção, aumento da atividade motora e impulsividade, prejuízo das funções executivas e incapacidade de planejar, especialmente se o objetivo exigir pensamento abstrato. As regiões cerebrais não são estanques e independentes umas das outras, pelo contrário, estão o tempo todo interagindo entre si, para desempenhar as diversas funções do nosso cérebro. O lobo frontal é o principal responsável pela ativação da memória, atenção, inibição de comportamentos, planejamento e resolução de problemas. Lopes e colaboradores mostram em estudos com técnicas de neuro-imagem que pessoas com TDAH apresentam disfunção da função executiva do lobo frontal, que é responsável por iniciar, manter, inibir e desviar a atenção.

Uma das maiores descobertas da ciência sobre nosso cérebro foi a neuroplasticidade, que é a capacidade do sistema nervoso de se modificar, moldar e adaptar sua estrutura ao longo de seu desenvolvimento e quando vivencia novas experiências.Em alunos com o TDAH esta região está mais imatura.

Funções que para muitos é realizada automaticamente, estes alunos têm muita dificuldade, pois é como se faltasse um djuntor para desligar ou ligar a chavinha. É o caso da atenção seletiva, que o cérebro normal automaticamente retira seu foco atencional de barulhos não importantes para o momento e seleciona apenas o que necessita para realizar determinada tarefa.

O cérebro de uma pessoa com TDAH tem dificuldade em eleger quais estímulos são importantes e fazer a seletividade, ou seja, é como se o som da rua, das conversas dos colegas e da voz do professor tivesse a mesma importância no momento em que necessita prestar atenção na aula.

Espero que o post de hoje tenha te ajudado de alguma forma! Se quiser mais dicas de estudos, educação, desenvolvimento infantil, acompanhe a SabiaMente nas redes sociais:

Veja também:

Alessandra Bizeli Oliveira Sartori

Pedagoga - Unopar

Psicopedagoga - Unifev

Mestre em saúde da criança e do adolescente - UNICAMP

Especialista em Reabilitação Neuropsicológica - IPAF

Mediadora de Pei (Programa de Enriquecimento Instrumental) pelo International Institute for the Enhancement of Learning Potential de Feuerstein (Israel)

Extensão em Psicanálise

Docente de cursos de pós-graduação

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