Sabemos que todos nós ao longo da vida já erramos em diversos momentos e ainda iremos errar, porém o que fazemos quando isso acontece? Ou como nos sentimentos diante um erro nosso?
Muitos de nós fomos ensinados de que não podemos errar ou que errar é feio e nos sentimos envergonhados com isso. Quem nunca ouviu essa frase quando era criança “nossa, que feio que você fez isso” ou “se você fez isso, vai ter que pagar de tal forma...”?
Mas por que não ensinar aos nossos filhos que os erros são uma forma de aprendizagem e que é normal errar, mas que podemos aprender com eles e assim poder melhorar?
Olhar o erro como uma aprendizagem não quer dizer que ele não lhe trará consequências naturais, não sendo necessário que o adulto dê uma consequência para aquele ato (exemplo: a criança quebrou/estragou um brinquedo e por conta disso o adulto a proíbe de fazer algo que goste. O fato de ter quebrado algo, gera a consequência natural de que ela vá ficar sem aquele objeto).
Jane Nelsen, escritora e criadora da Disciplina Positiva relata “os três R da recuperação de erros” que são:
1. Reconhecer – reconhecer o erro
2. Reconciliar – “eu peço desculpas”
3. Resolver – encontrar uma solução para o problema, os pais/educadores junto com a criança vão conversando sobre formas de como resolver ou evitar que aquilo ocorra novamente.
Claro que há dias onde a situação fica caótica, onde você também fica nervoso e tenha vontade de sumir daquela situação, e acredite, isso acontece com todo mundo e não quer dizer que você seja uma péssima mãe ou um pai ruim. Identifique os momentos que percebe que você está se descontrolando e saia de cena, explique para a criança que naquele momento você irá mudar de ambiente pois está se sentido brava/chateada, mas que depois vocês voltam a conversar no assunto quando todos estiverem mais calmos. Isso evita que ocorra descontrole, gritos ou punição.
Não é fácil, porém lembre-se de que a criança está aprendendo, que ela não consegue se expressar direito e que você precisa ensiná-la com empatia. Pense sempre em como você se sentiria se fosse você naquela situação.
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