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Bullying e relação com a depressão em escolas

Atualizado: 15 de set. de 2020


O Bullying sempre existiu, porém os estudos científicos se iniciaram na década de 70.

Devemos diferenciar comportamento de 'sarros' esporádicos dos comportamentos repetitivos, com a intenção de menosprezar o outro, que geralmente é considerado mais fraco fisicamente ou emocionalmente.

O bullying escolar se caracteriza por comportamento agressivo entre estudantes de forma física, verbal ou moral, que ocorre respectivamente em relação desigual de poder. Destrói a autoestima de quem sofre a agressão.


Porque o bullying apareceu na escola?


Porque é um ambiente com regras, normas a serem seguidas, e se a criança não aprende isso em casa, terá dificuldade em aceitar e lidar com os limites e frustrações. No ambiente coletivo, ela poderá desenvolver um comportamento agressivo ou repulsivo, descontando em crianças mais vulneráveis e com psicológico mais passivo e inseguro.


Geralmente, quem faz o bullying está tentando mostrar para os demais que é superior e que não aceita as regras sociais de empatia (se colocar no lugar do outro), de respeito e educação.

Esse comportamento pode ser aprendido?

As crianças aprendem comportamentos agressivos em casa ou com incentivo dos pais dizendo: “não leve desaforo para casa” “bata se alguém lhe bater”.

as crianças aprendem muito mais pelo exemplo do que pela verbalização.


Bullying e depressão


Um estudo científico realizado no Brasil com 348 estudantes do 6º ao 9º ano, concluiu que os alunos alvos e autores de bullying apresentaram 5 vezes mais chance de ter sintomas depressivos do que os outros estudantes. Desse modo, a chance de se ter depressão sendo alvo/autor de bullying é de 83,75%.


Assim, não se pode simplificar o fenômeno bullying em termos de alvos versus autores, pois existe um grupo que ora é autor, ora é alvo, e que merece especial atenção.


Outro dado interessante verificado neste estudo foi que o fator social não teve diferença. Ou seja, que o bullying ocorre em todas as classes sociais.


Fonte do artigo citado:



Autora: Alessandra Bizeli

Pedagoga, Psicoterapeuta, Mestre em saúde da criança e do adolescente pela faculdade de medicina da Unicamp

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